terça-feira, 16 de setembro de 2014

Chilli Beans e APAE:
uma parceria que deu certo.


Acima a imagem da pequena Alice e seus óculos, abaixo uma moça levando as mãos no rosto como que formando um óculos com os dedos e ao lado dela os óculos  da marca Vista.




Essa manhã li uma reportagem na página do Movimento Down (www.movimentodown.org.br) que me deixou muito feliz, uma bela parceria da marca Chilli Beans com a APAE de São Paulo. Uma linha de óculos desenhada pela menina Alice, 12 anos, com Sindrome de Down. A menina sonha em ser estilista e agora assina seu primeiro trabalho. 
Parte da renda obtida será destinada a instituição que atende e auxilia crianças com deficiências intelectuais. 
O fundador da Chilli Beans, Caio Maia, em informativo oficial declarou: “É a mais importante ação social já feita por nós”.
Estou plenamente feliz e cada vez mais fã da marca Chilli Beans que além de ter ótimos produtos tem ótimas iniciativas, mostrando plena consciencia social. 
A superintendente da APAE de São Paulo, Aracélia Costa, declarou: “Parcerias, como esta feita com a Chilli Beans, consolidam o quando é possível trabalharmos juntos pela inclusão de pessoas com Deficiência Intelectual na sociedade. O valor recebido com esta ação será investido em projetos voltados à inclusão profissional” .
A linha Vista (nome da linha de óculos ) veio acompanhada da companha na rede "O Gesto" que consiste em o internauta tirar uma foto levando as mãos aos olhos como que formando um óculos e postando com o hashtag #EnxergueoMundoMelhor.


A linha foi lançada ontem (15) e já está nas lojas. 

Abaixo alguns links para mais informações sobre o projeto.

http://www.chillibeans.com.br/vista
http://www.movimentodown.org.br/2014/09/menina-com-sindrome-de-desenha-linha-de-oculos/

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O SEXO E AS NEGAS



Eu não escrevia a muito tempo, a falta de tempo me consome, porém ontem assistindo a globo de cara com a nova minissérie da Globo: "Sexo & as Negas". Como assim? Qual é o tipo de reforço de esteriótipo esse programa trás? Já parou pra pensar?

A série “Sexo & as Negas” será uma versão de “Sex & the City” ambientada no bairro de Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o criador é o conhecido escritor e ator Miguel Falabella. A Série vem reforçar o esteriótipo preconceituoso que liga a mulher negra à pobreza, e o mais grave: "SEXO"? Essa palavra no título de dúbio sentido vem reforçar a mulher como forma-objeto. A mulher negra não tem seu lugar merecido representados na mídia, pois o Brasil é o segundo país "mais negro" do mundo e mesmo assim negras continuam sendo representadas com sensualidade e ligadas ao sexo e ao samba. Os negros e pardos são minoria entre os personagens da teledramaturgia e da publicidade e quando são incluídos fazem papeis ligados a classe pobre e da periferia. Não que não possamos retratar o subúrbio que faz parte da nossa realidade, mas porque a teledramaturgia insiste em reforçar o clichê de pobreza e negritude como sinônimos?


"Eu falo de mulheres que, por acaso, moram em uma comunidade, mas que querem ficar bonitas, querem arrumar homens que as amem e que cuidem de suas possíveis crias. É como qualquer outra mulher no mundo! São quatro mulheres negras de Cordovil, com os mesmos dramas das nova-iorquinas. Elas são vibrantes, extremamente arrumadas e donas de outra relação com o corpo", explica Falabella.

Notemos a fala do criador da minissérie, expressões como "Homens que cuidem de suas CRIAS" e "COM OUTRA RELAÇÃO COM O CORPO" trazem implícito a visão de uma mulher sem grandes perspectivas que tem CRIAS (?) , e a relação de sensualidade e vaidade com o corpo tão clara como água cristalina.
Sinto muito pela TV brasileira continuar a retratar as mulheres do nosso Brasil sendo em sua maioria branca, magra e com curvas avantajadas e naturalmente disponíveis para o sexo. Somos muito mais do que isso, alcançamos lugar de destaque dentro das universidades, do ambiente de trabalho, nos projetamos dentro de uma sociedade que ainda é em sua maioria machista e sexista, somos verdadeiras guerreiras. Esses programas televisivos continuam a agredir a imagem da mulher. Insisto em dizer que o fato de falar de mulheres negras dentro de uma periferia não é o tema da critica e sim nos escassos papéis com atores ou atrizes negros que são destinados, em sua maioria, a personagens de menor importância na trama ou com uma condição social mais baixa.
Que possamos ter uma visão crítica quanto as informações que recebemos todos os dias e possamos como cidadãos conscientes extirpar esse tipo de programação simplesmente NÃO DANDO IBOPE!

Blogs consultados: 
http://www.cafecomnoticias.com/2014/09/sexo-e-as-negas-quer-dar-um-novo-olhar.html#.VA3XO8KwKqY
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/vem-ai-na-globo-mais-uma-serie-para-colocar-as-negras-em-seu-devido-lugar/

domingo, 18 de maio de 2014

EXOESQUELETO BRASILEIRO,
 UMA ESPERANÇA NACIONAL

Acima o Neurocientista Miguel Nicolelis ao lado do exoesqueleto.

Hoje vamos dar uma pausa em nossas matérias sobre a comunicação para que eu possa trazer a vocês uma belissíma noticia: O EXOESQUELETO BRASILEIRO ESTÁ QUASE PRONTO!
O Exoesqueleto é um peojeto liderado pelo Neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis está projetando a meses uma espécie de esqueleto humano que fará uma9 pessoa Tetraplérgica dar o primeiro chute da bola da copa. Esse projeto chamado de "Walk Again Project" (caminhar novamente) conta com uma equipe de 170 pesquisadores internacionais.. O time de cientistas conta com pesquisadores da Universidade de Duke, nos EUA, e do Instituto de Neurociências em Natal, RN, que é dirigido por Miguel Nicolelis. Mas esse projeto não é feito só para a copa, ele é uma pesquisa dirigida pelo Brasil com intuito de futuramente dar a possibilidade de andar a todas as pessoas que tiverem problemas de lesão medular severa (que faz com que ele seja paraplérgico). O exoesqueleto funciona de forma incisiva, porém eficiente: ele pode ser conectado ao cérebro do paciente, que então controlaria o equipamento como se fosse parte de seu próprio corpo.
Nicolelis acredita que, com um chute feito a partir de uma perna robótica de alguém com paralisia, o mundo terá a prova de que o Brasil é um país que vai muito além do futebol.
Então que o projeto dê certo e que a copa no Brasil realmente deixe bons frutos!

Abaixo um vídeo com uma demonstração do exoesqueleto em ação.

sábado, 17 de maio de 2014

AUDIODESCRIÇÃO? O QUE É ISSO?

Acima a imagem de bailarinas com tulis longos e brancos dançando ao fundo a mais a frente da tela uma moça de blusa cor creme e com os olhos vendados, com um meio sorriso e os braços semi abertos dando a entender que está mostrando uma solução. A esquerda a frase "É possível ver a cultura com outros olhos".

Continuando nossas matérias sobre a acessibilidade na comunicação vamos falar sobre a audio descrição. 

Começemos identificando O QUE É: A audiodescrição é o recurso que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que encontram-se excluídos da experiência audiovisual e cênica.
A acessibilidade nos meios de comunicação é um tema que está em pauta no mundo todo. Os esforços neste sentido visam não apenas proporcionar o acesso a produtos culturais a uma parcela da população que se encontra excluída, como também estabelecer um novo patamar de igualdade baseado na valorização da diversidade.
“Dizem que uma imagem vale mais do que 1000 palavras, pois bem, a audiodescrição é muito mais que as tais 1000 palavras.”
Hoje em dias existes muitoooossss filmes que não possuem audiodescrição, na verdade é uma quantidade muito pequena de filmes e sabemos que os teatros e atividades culturais não dispõem da audio descrição. Se você quer entender como as pessoas com deficiencia visual se sentem tente assistir QUALQUER filme sem audio descrição de olhos fechados, qualquer vídeo no Youtube e veja se consegue entender algo, e então eu me pergunto: isso é justo? Todos tem direito a cultura e por isso precisamos nos dar conta que a audio descrição (e outros recursos) precisam ser divulgados! 
Abaixo eu coloco um vídeo com uma parte do filme "Meu Querido John" com audiodescrição para que possas conhecer o que é a audiodescrição, e se tu veres de olhos fechados verá a "jóia rara" que é para quem não tem a visão. 

(Devido a problemas no sistema do Blogguer acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=pZCf1MbDvY8 )


Vamos nos ligar e aprender que A INFORMAÇÃO É A MELHOR ARMA CONTRA O PRECONCEITO! 


quarta-feira, 14 de maio de 2014

E UM BOM FILHO A CASA TORNA!! 

Depois de dois meses o blog está sendo ativado novamente e com a corda toda. 
Vamos começar com uma série de matérias sobre a inclusão, diversidade e a comunicação!
Muitas vezes não temos noção das diversas formas de comunicação de precisamos usar para que possamos tornar nossa sociedade inclusiva, e aqui vamos conhecer algumas formas ao longo dos próximos dias!
Começaremos com o BRAILLE.


BRAILLE, O QUE É?



O BRAILLE é um sistema de leitura através do tato para cegos. O BRAILLE foi inventado pelo francês Louis Braille. Louis perdeu a visão aos três anos, quatro anos depois (aos 7 anos) ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Aos dezoito anos (1827) tornou-se professor desse instituto. A ideia para o Braille surgiu quando Louis ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventados por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz. Então Louis fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo e em 1829 publicou seu método em BRAILLE.

Desde que foi desenvolvido por Louis Braille, o Braille tornou-se não apenas um meio eficaz de comunicação, mas também um caminho comprovado para o acesso e melhoria da alfabetização para pessoas cegas ou com perdas de visão significativas. A alfabetização em Braille é a chave para a empregabilidade e a plena inclusão dessas pessoas na sociedade. A Federação Nacional de Cegos (NFB) dos Estados Unidos estabeleceu uma abrangente iniciativa de alfabetização em braile em julho de 2008, para melhorar as oportunidades e as informações para cegos.

O alfabeto em Braille como mostra a imagem abaixo é escrito através de pontos que são escritos com uma reglete (espécie de regua) e uma pulsão (que serve como um lápis) em um papel mais grosso que as folhas de caderno comuns. 


Acima a reglete (regua) e a pulsão (que tem o objetivo do lápis) escrevendo no papel.



Acima o alfabeto em Braille. Cada letra tem um sistema de pontos diferenciado.



Acima um texto em Braille sendo lido com as mãos.


Abaixo um vídeo explicando o que tivemos acima e com o bonus da explicação do Soroban!
OBS: necessário ativar a legenda do youtube!!!

                                  

Espero ter começado nossa série de reportagens de uma forma interessantes... mas vem muito mais por aí! Fiquem ligados!

sexta-feira, 21 de março de 2014

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN



Hoje é o dia internacional da síndrome de Down. Após ter passado o dia fiquei me perguntando o que postar para não ficar sendo repetitiva. Portanto achei um vídeo muito bacana que acredito que pode resumir o sentimento de amor que tenho por esses seres muito especiais.

Reportagem:

Mãe descobre que filho terá Síndrome de Down e envia e-mail para organização de apoio perguntando como será a vida da criança no futuro. Agência de publicidade italiana Saatchi & Saatchi resolveu a partir dessa carta criar a campanha a nova campanha da CoorDown, organização nacional de apoio à Síndrome de Down.
"Que tipo de vida o meu filho vai ter?", perguntou a mulher que estava com medo, pois acabara de descobrir que seu filho iria nascer com a Síndrome.
O anúncio foi feito especialmente para o Dia Mundial da Síndrome de Down (21 de março), traz 15 portadores da Síndrome de Down para responder a pergunta da mãe, mostrando as alegrias e os desafios que o filho possivelmente enfrentará no futuro.
O filme adota o conceito "Todo mundo tem o direito de ser feliz", a fim de promover a diversidade e integração na sociedade, especialmente na escola e no trabalho.
Este é o terceiro ano de trabalho da Saatchi com a CoorDown. As duas últimas campanhas ganharam 11 Leões em Cannes para a agência.
Veja o filme emocionante abaixo:



Filme em inglês, porém é só selecionar a legenda do Youtube!


fonte amiga: http://bit.ly/1qDzQjQ

segunda-feira, 10 de março de 2014



Com 77 anos a idosa com Down mais velha do Brasil esbanja saúde.



No último dia 26 de fevereiro foi divulgado o índice que comprova que a senhora Olga Gums de 77 anos é a idosa com síndrome de Down mais velha já registrada no Brasil. Olga nasceu em Santa Maria de Jetibá (região serrana do Espírito Santo), e hoje mora em um sítio no distrito de Aparecidinha, no município de Santa Tereza.
Nesse sítio tem uma vida saudável, passa o dia tocando gaita, rezando e recebendo visitas que sempre levam um pão doce da padaria, guloseima que dona Olga adora. Sempre sentada na varanda em sua preferida cadeira de balanço.
Problemas de saúde que surgem (como a catarata que a deixou cega de um olho) são decorrentes da idade e não da síndrome. Até os médicos se surpreendem com a vitalidade da idosa. 
"Fizemos de tudo para que ela fosse reconhecida. Eu vi que existia esse recorde no site do RankBrasil e me informei sobre como inscrevê-la. Chegamos a procurar apoio dos órgãos públicos, mas não tivemos sucesso. Foi então que amigos e familiares se mobilizaram para providenciar todos os papéis, pagar as taxas da papelada e, finalmente, enviar tudo para o reconhecimento. Mostramos a foto dela no jornal local e ela sorriu", diz a sobrinha-neta Pollyana Hoffmamm Gums, filha de um dos sobrinhos de Olga.
Segundo Pollyana, a tia nasceu no município mais pomerano do país e é filha de pais pomeranos que vieram morar no Espírito Santo e se instalaram na região. Por isso, não fala português. "Ela nasceu aqui, mas só fala pomerano, como muitos. Tudo que é preciso falar em português é traduzido pela minha tia Sofia Gums que é sobrinha dela e é também quem cuida e mora com ela".
Caçula entre 11 irmãos, Olga irá comemorar 78 anos em maio deste ano e deverá viver muitos anos, garantem os familiares. A expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down até 1990 era de 50 anos.
"O recorde foi uma conquista batalhada exclusivamente pela família, infelizmente os deficientes ainda sofrem preconceito na atualidade, mas para nós é uma felicidade muito grande ter um membro familiar reconhecido. Ela é amada independente de qualquer cromossomo a mais. É tratada com muito respeito e carinho e devolve em dobro com sua alegria", afirma a sobrinha.

Fiquei muito alegre ao ler essa reportagem por sentir o orgulho que a familia tem de sua idosa e podemos ver o reconhecimento, os cuidados e o amor despendido para essa senhora que possui a sindrome de Down. A poucos anos tinhamos pessoas com deficiências trancadas em suas casas, longe de tudo e todos sendo motivo de vergonha e hoje temos a busca pelo reconhecimento e o orgulho de mostrar como qualquer um pode ser um membro amado da sociedade, dono de uma vida com qualidade e portanto tendo longevidade. Um grande exemplo essa familia! Que possamos nos alegrar! Que possamos compartilhar essa ideia de valorização de quem amamos, independente de qualquer coisa.