sexta-feira, 31 de maio de 2013

A influência diária 



Achei essa imagem bem engraçada que está rolando nas redes sociais e resolvi trazer para que nós discutamos usando uma visão critica.
Iniciemos levando a sério essa piada e reconhecendo que isso realmente acontece conosco: a influência dos meios de comunicação (e não só a televisão, mas o rádio, o jornal, os outdoors , etc). Os meios de comunicação hoje em dia ditam para população o que é normal, o que é certo, o que  é bonito. Padroniza gostos, ideias, ideais e tudo mais. As pessoas não são incentivadas a RACIOCINAR e sim a ACEITAR o que lhe é imposto. É quase uma "lavagem cerebral", mensagens enviadas ao subconciente constantemente que de tanto serem ouvidas acabam por serem aceitas como verdades. 
E com tudo isso acabamos esquecendo de valorizar as nossas diferenças, pois "bonito é" ser magra, "bacana é" ter carro do ano, "certo é" dizer sim sem protestar. E onde está a diversidade? (ver definição na postagem do dia 28/05/2013) Quando vemos uma novela por exemplo vemos a diversidade ali? Temos a mesma porcentagem de negros e brancos nas telinhas? (vamos combinar que nosso Brasil tem bem mais mulatos). Desculpem-me os que discordam de mim, mas não é o que vemos. São sempre familias ricas, gente linda e protagonistas caucasianos, magérrimos, simpáticos desprovidos de defeitos. Pessoas comuns? Acho que não. E as pessoas que não se enquadram nesse biotipo aparecem sim, mas na posição de empregadas domesticas, motoristas, pobres, etc.  Claro que não podemos GENERALIZAR, mas podemos concordar que existem um padrão já pré-estabelecido.
Aqui não defendo que devemos nos colocar em uma bolha e não querer ouvir o que os meios de comunicação tem a nos dizer, bem pelo contrário, devemos ouvir, ler, buscar saber, porém devemos ter uma visão CRÍTICA. Como nos aconselha Paulo Freire: precisamos ter a curiosidade epistemológica correndo em nossas veias (reflexão crítica sobre a prática). É a busca do porque, do como, do real motivo e se não concordarmos nos manifestarmos sem medo de expôr nossos pontos de vista.
Mas não se esqueça que você precisa ter um ponto de vista, e para isso é preciso sair da onda popular de absorver somente o que é dado, mas buscar ser uma pessoa com conteúdo único e não um padão robótico de todos.
Vamos lá, você é capaz de pensar por si!!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

E OS PROFESSORES ONDE FICAM?


Através desse vídeo do Mauricio Ricardo que trás uma charge muito divertida podemos refletir sobre a desvalorização dos professores que ganham um "salário de fome" tendo que muitas vezes trabalhar nos três turnos sem ter condições mínimas de estrutura e nem mesmo materiais para planejar aulas um pouco mais interessantes para os educandos (realidade ao menos das escolas públicas).
Aí você se pergunta: o que isso tem a ver com a inclusão e a diversidade?
TUDO MINHA GENTE: as escolas estão recebendo crianças com necessidades especiais em uma quantidade considerável e os professores estão se virando como podem para poder amparar esses educandos que como já dizem TEM NECESSIDADES MUITO ESPECIAIS. Por causa dessa falta de amparo ao professor acabamos nos deparando com desmotivação, estresse, depressão e outras milhares de dificuldades que acabaram sendo problemas cronicos no histórico da nossa docência. Os professores se formam sentindo-se despreparados para lidar com os casos de inclusão, pois não foram preparados de forma correta por suas instituições acadêmicas (relatos pessoais de professores). 
E então tudo se torna uma bola de neve: as escolas recebem os alunos especiais sem recursos, os professores sentem-se desamparados em sala, recebem um salário baixíssimo tendo que manter a sua casa e famíia (o que dificulta pagar cursos e reciclagens, ficando a mercê de projetos públicos) e tendo cargas horárias excessivas. 
Agora que temos consciêcia do que esta errado vamos ver o que podemos fazer para ajudar:
Se você é professor: lute pelos seus direitos, não perca o foco do sonho utópico de ser um educador que pode fazer a diferença (é a utopia que nos move para a busca). Vamos atrás de projetos públicos de reciclagens e formações, pleiteie uma bolsa. Vamos até o prefeito, o vereador, a presidenta se for preciso. Se você não lutar pela sua profissão nada vai mudar. Pode não mudar de uma hora pra outra, mas as coisas só mudam se você der o primeiro passo. Mude a sua instituição, assim poderá influenciar as mentes!
Se você não faz parte da docência faça sua parte como cidadão: vá na escola do seu filho, acompanhe a sua evolução. Se ver que a instituição apresenta problemas vá a até a secretaria de educação do seu municipio, não há coisa melhor para a mudança do que a população levantar a voz. 


"A passividade das pessoas é a origem de todas as tiranias"


Não sejamos passivos. Você pode mudar a realidade, eu também posso e juntos podemos muito mais!!!



terça-feira, 28 de maio de 2013

Vamos rever conceitos?



Podemos notar nessa charge de forma satirizada a realidade da nossa sociedade: muitas vezes não sabemos como lidar com algumas situações na nossa vida e algumas dessas situações podem ser lidar com Pessoas com Necessidades Especiais (PNES) e podemos muitas vezes cometer algumas gafes.

Por esses motivos acabamos por ter receio de socializar com pessoas diferentes de nós e o medo automaticamente nos leva a ter PRÉ-CONCEITOS (o famoso preconceito).  Usamos falas como: “ele não irá evoluir entre os ‘normais’”, “pessoas assim precisam ter um local separado para pessoas iguais a ele” e blá blá blá. Conceitos que demonstram como queremos afastar o que não queremos lidar ao invés de aprender com as diferenças, com a maravilhosa DIVERSIDADE.
Mas peraí: o que é diversidade afinal?
 Diversidade é tudo o que nos diferencia de algo ou de outro (iremos comentar mais em posts futuros).
Preste atenção nisso: todos somos diferentes, desde a cor do cabelo, o gosto musical, biótipo físico e tudo mais. Veja então que LIDAMOS COM A DIVERSIDADE TODOS OS DIAS DE NOSSAS VIDAS. Vemos o diferente na televisão, na rua e até mesmo junto de nós no café da manhã. Até mesmo nós mulheres que levamos nossos filhos nove meses na barriga não damos a luz a uma cópia nossa, damos a luz a um ser único, muitas vezes MUITO diferente de nós.
É através das diferenças que crescemos como seres pensantes como seres que estão eternamente em formação e revisão de conceitos e é o contato com pessoas diferentes (e o quanto mais diferente melhor) que aprendemos a respeitar o outro e aceitar que não somos oniscientes (capacidade de saber tudo infinitamente) e sim seres que sempre tem o que ensinar e algo a aprender.
As Pessoas com Necessidades Especiais são incríveis, pois são a nossa oportunidade de crescer e aprender TODOS OS DIAS, fazer com que sejamos cada dia melhores. Você também pode superar suas limitações em relação às diferenças é só abrir a mente, pois o coração eles abrirão de forma natural!!

Acredite neles, mas acima de tudo ACREDITE EM VOCÊ!!!


segunda-feira, 27 de maio de 2013


E o que fala a legislação sobre a inclusão?

Importante também estarmos atualizados sobre o que fala a legislação sobre a questão da educação especial, a inclusão. Por esse motivo iremos postar aos poucos o que fala a lei para que estejamos respaldados e cientes dos nossos direitos. As informações abaixo foi retirada do Portal do Mec.
É importante que leiamos com muita atenção e na dúvida pesquisarmos. A lei é a base, é de onde podemos recorrer.


CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou Superdotação.  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 59.  Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único.  O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)



Ficou com dúvida? Acha que na sua cidade não acontece isso? Posta aí, vamos trocar ideias e aprender juntos!

sábado, 25 de maio de 2013

Inclusão: o que é?




Inclusão é uma proposta de mudança de paradigmas, prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as escolas.
As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades.
Estamos numa crise de paradigmas (normas, modelos a serem seguidos) em que a escola está saturada de formalismo e racionalidade, burocracia, e a inclusão vem propor uma nova visão de mundo.
Frente a esse esgotamento que vemos diariamente nas escolas precisamos de uma mudança urgente.

“Diante das novidades a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos, pelos quais, forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica em ser capaz de expressar dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos”.

Precisamos rever o conceito de conhecimento que está baseado unicamente num modelo de cientificidade, num modelo único de epistemologia. Precisamos reconhecer que existem outras formas de conhecimento que precisam ser alcançadas. Não devemos descartar o conhecimento acadêmico em momento algum, porém devemos abrir nosso campo de visão.
As escolas abriram lugar para novos grupos sociais entrarem, porém não se abriu para os novos conhecimentos. Há uma tentativa de massificar a cultura tradicional e não de tentar aprender com as diferenças.
O ensino curricular das escolas “recortam” as disciplinas e isola os conhecimentos ao invés de usar a multidisciplinidade. O pensamento funciona por recomposição, contextualização e integração de saberes.

“Os sistemas escolares também estão montados a partir de um pensamento que recorta a realidade, que permite dividir os alunos em normais e deficientes, as modalidades de ensino em regular e especial, os professores em especialistas nesta e naquela manifestação das diferenças. A logica dessa organização é marcada por uma visão determinista, mecanicista, formalista, reducionista, própria do pensamento cientifico moderno, que ignora o subjetivo, o afetivo, o criador, sem os quais não conseguimos romper o velho modelo escolar para produzir a reviravolta que a inclusão impõe”.


“PARA REFORMAR A INSTITUIÇÃO TEMOS QUE REFORMAR AS MENTES, MAS NÃO SE PODE REFORMAR AS MENTES SEM UMA PRÉVIA REFORMA DA INSTITUIÇÃO”.
                                                           
  ***
Referência Bibliográfica


MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como fazer. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

VIDEO MARAVILHOSO!!

Galerinha abaixo uma dica maravilhosa de video para trabalhar a inclusão.
 Uma ótima música, imagens legais e muita cor!!
4min da sua vida que valem a pena! :)




CLAUDIO DUSIK EM  CANOAS

Essa manhã estive na ilustre presença do Psicologo Claudio Dusik, criador do Mousekey (ver sobre na postagem do dia 09/05/2013) que teve a humildade de se deslocar de Esteio (cidade onde reside) para dar uma palestra para os professores da Escola Carlor Drummond de Andrade no bairro Guajuviras. Discursou sobre a sua vida e as lições que teve no decorrer dela. 
A frase norteadora de tudo foi "São as nossas decisões, e não as condições de nossas vidas que determinam nosso destino". A partir dessa ideia revisamos valores e pontos de vista, retomando sonhos, objetivos, vimos a importância de coisas como a resiliencia, a ressignificação, a superação dos medos e o enfrentamento dos desafios, ter uma nova postura diante da vida e ter fé no impossivel: esperança  fé e persistencia. Quando algo que tentamos não dá certo, não devemos desistir e sim bolar uma nova estratégia, pois tudo tem um jeito é só descobrirmos como!
Todos esses aprendizados foram sendo falados com muito carinho e um sorriso inigualável de quem sabe verdadeiramente o que é amar ao próximo, amar estar vivo e saber superar as barreiras que teve na vida, não como um coitadinho mas como um VENCEDOR, um homem que nos fez rir de suas tristezar de uma forma leve e nos deu lições para o resto da vida, uma base sólida para termos um olhar solidário frente os problemas que venhamos a enfrentar. 
Claudinho (como o chamam carinhosamente) nos disse: "Quando alguem não me ajuda a fazer alguma coisa (acessibilidade) eu não fico brabo ou coisa assim, afinal de contas ninguém nasce solidário, é algo que se aprende", mostrando o tamanho do carinho e compreenção que tem nas pessoas .Claudio quando era pequeno achava que ia ser ANJO na vida adulta (fora desenganado pelo médico aos 7 anos) hoje é um mestre e já está cursando doutorado, o que nos mostra que diagnóstico não podem ser rótulos, ele é um exemplo vivo!!!

Abaixo eu e Claudinho numa curta entrevista para o blog 
(calma, calma..só daqui a algumas semanas kkkk )



Abaixo uma pequena parte da palestra de Claudio (ouvir de fone devido ao audio estar muito baixo) na qual ele inicialmente contava que foi trabalhar num hospital muito conhecido e de normas rigidas, hospital esse que aceitou tê-lo como funcionário se ele tivesse plena autonomia. E A ESTRATÉGIA QUE ELE USOU FOI:


Com certeza eu poderia escrever um texto gigantesco sobre esse referencial de ser humano humilde, mas me basto a dizer que se você tiver a oportunidade de conhece-lo mais a fundo: faça-o! Se dê a oportunidade de conhecer os detalhes da vida desse humilde mestre e futuro doutorando que acima da sua formação academica é uma pessoa HUMANA (em todos os sentidos e complexidades que essa palavra pode ter).



quinta-feira, 23 de maio de 2013

Oficina de Surdo Cegueira 
no Plenarinho - Porto Alegre

No último final de semana (18 de maio de 2013) aconteceu oficina internacional- Surdocegueira: conhecer para desenvolver, na Sala João Neves da Fontoura (Plenarinho). 3° andar da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - Porto Alegre – RS. Foi coordenada por Alex Garcia e contou com a presença da Profª Doutora Isabel Amaral.
A oficina foi maravilhosa cheia de relatos e novas formas de ver a surdocegueira, o que exige sensibilidade e muito amor. Como referencia de superação e desenvolvimento de habilidades tivemos o coordenador gaúcho Alex Garcia, uma das Pessoas Surdocegas e Pessoa com Doença Rara mais conhecidas do Mundo. É coordenador do Núcleo Regional Rio Grande do Sul do Instituto Baresi. Especialista em Educação Especial pela UFSM/RS foi o primeiro Surdocego brasileiro que cursou uma Universidade. Promoveu e promove diversos cursos para orientação de famílias e profissionais para saberem como lidar com pessoas com surdocegueira. Contamos com a presença também da portuguesa Isabel Amaral que ao longo da história se constituiu em um dos maiores nomes da Surdocegueira mundial. É Terapeuta da Fala. Mestre em Educação de Surdocegos e Multideficientes, Doutora em Psicologia do Desenvolvimento e da Educação. É consultora do Programa Perkins International, Boston, EUA, tendo desenvolvido atividades de consultoria a instituições e formação de profissionais no Brasil, na Argentina, e em países do Leste Europeu. É atualmente professora convidada da PUC – SP, no curso de Fonoaudiologia onde participa num projeto na área da surdocegueira e múltipla deficiência.
Nem precisamos citar a importância dos relatos de pais e outros profissionais que nos trouxeram sua experiência com a surdocegueira.

Abaixo temos a imagem do nosso querido Alex Garcia usando o computador com adaptação de letras ampliadas na tela (tecnologia assistiva – ver postagem do dia 25 de abril de 2013) para comunicar-se com uma amiga, mãe de um menino com surdocegueira. Ao lado vemos a Drª Isabel Amaral.


OBS: Nosso amigo Alex tem baixa visão, portanto devemos considerá-lo como surdocego, pois o sentido inverso (visão) à sua deficiencia não compensa a perda auditiva.

Tivemos como foco durante a oficina o assunto: comunicar é preciso. Durante as palestras, que muitas vezes tornaram-se interativas, a noção do quanto a surdocegueira deve ser estudada e exige de nós (ouvintes e com uma visão perfeita) a sensibilidade de valorizarmos o que na nossa sociedade hoje parece ser evitada: A APROXIMAÇÃO. O toque, o sentir hoje é evitado e para o Surdocego é a forma de conseguir “ver” o mundo. Precisamos rever conceitos que vem não só da visão perante a surdocegueira mas sim da nossa sociedade como um todo e a forma com que nos relacionamos uns com os outros.

Abaixo eu e o Alex.


Outros cursos serão ministrados pelo nosso querido Alex Garcia e divulgaremos no blog para que todos possamos nos mobilizar para aprender muito sobre novas formas de construir nossa consciência inclusiva.

PS: As oficinas tem sempre um valor simbólico, então não tem desculpa, vale a pena conferir.





quinta-feira, 9 de maio de 2013

E pra complementar o nosso bate papo um link do youtube muito bacana! 

Curtam comigo :)





Hoje gostaria de compartilhar com vocês uma das ultimas inovações em questão de tecnologia e mais do que isso é claro: um exemplo de vida, de superação e de inteligencia em prol do bem estar humano.  
Vale a pena conferir!


Claudio Dusik e sua criação o Mousekey.


       O psicólogo Cláudio Luciano Dusik, 36, defendeu sua dissertação de mestrado no dia 26 de março deste ano (2013) em que aplica a metodologia que ele mesmo criou para superar as limitações de uma doença congênita. Dusik, 36 anos, tem atrofia muscular espinhal, doença genética que causa degeneração dos neurônios motores.
      A dissertação "Tecnologia virtual silábico-alfabético: tecnologia assistida para pessoas com deficiência" foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Ele foi o primeiro aluno com deficiência física a concluir mestrado no programa.
     Desde a infância, o psicólogo vem paulatinamente perdendo os movimentos de pernas e braços – hoje ele conserva ativos, e ainda assim parcialmente, apenas a cabeça e a mão esquerda. A atividade cognitiva permanece intacta.
      A tecnologia exposta na dissertação de mestrado permite que ele utilize o mouse para digitar e acessar conteúdos na internet apenas com o movimento de um dedo. O aplicativo desenvolvido por Dusik, um autodidata em computação, é usado por outras cinco pessoas com limitações físicas a partir de pequenas adaptações.  Atualmente, ele atua como tutor em cursos da Universidade Aberta do Brasil.

  Na dissertação, Cláudio detalhou o teclado virtual que utilizava em casa para superar as limitações da doença. Diagnosticado ainda criança, o agora mestre em educação enfrentou inúmeras dificuldades para estudar junto com alunos normais e superar a expectativa de morte iminente. Sob orientação da professora Lucila Maria Costi Santarosa, a dissertação sistematizou a nova tecnologia assistida – o aplicativo de um teclado virtual – e relatou os casos de cinco usurários que se beneficiam do Claudio, que mora na região metropolitana de Porto Alegre, conta que desenvolveu o sistema para poder concluir os estudos de psicologia, já que a doença se agravou nesse período. O estudante começou a pesquisar alternativas em compêndios de informática que lia nos intervalos da aula e nas madrugadas. O método consiste num programa que seleciona letras, sílabas e palavras na tela a partir de apenas um toque no mouse.
O estudante pretende agora colocar sua criação livremente à disposição de pessoas que, a exemplo dele, necessitam do recurso para poder escrever com apoio do computador e interagir virtualmente.

O Mousekey já está disponivel. 




Claudio Dusik e seu Mousekey Esses são só alguns exemplos de ferramentas que estão disponiveis nas escolas para que possa ser garantida a acessibilidade. Sabemos que é um caminho ainda inexplorado, porém se houver interesse por parte da instituição existem programas do governo para garantir a inclusão, é necessário ter interesse para fazer esses projetos acontecerem. Essa é só uma pincelada da vida de Dusik e sua superação. Vale a pena pesquisar mais informações.



segunda-feira, 6 de maio de 2013


Inclusão: a escola está preparada para ela?




A constituição Federal garante aos portadores de necessidades especiais o direito à educação de qualidade no ensino regular em instituições públicas de ensino. Contudo, sabe-se que os direitos constitucionais dessas pessoas não estão sendo respeitados, pois, a capacitação de professores para receber os alunos com necessidades educativas especiais é precária.
Bueno (1999), nos cita que “dentro das atuais condições da educação brasileira, não há como incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio especializado, que ofereça aos professores dessas classes, orientação e assistência”. Vemos isso claramente em nossas instituições. Não temos recursos para trabalhar com nossas crianças sem laudos imaginemos as nossas PNES que estão entrando em nossas salas de aulas de forma enriquecedora, porém com professores que não estão sendo preparados por suas instituições de forma adequada para receber esses seres cheios de potencial e lições de vida e os auxiliar o seu desenvolvimento. Vemos professores sentindo-se impotentes, temerosos com essas novas mudanças a receber crianças e jovens em suas salas de aulas, sem ter o preparo, uma formação adequada e contínua, o que se torna requisito básico para termos profissionais bem preparados.
É notável o despreparo de muitos professores e também a falha na preparação docente dos mesmos.
Não podemos deixar de citar a necessidade que as escolas conscientizem-se que é explicitamente necessário que os professores tenham um apoio pedagógico importante. É necessário um material diferenciado para que ocorra a inclusão e em alguns casos o apoio de mais um profissional para dar conta do desenvolvimento da demanda de alunos.
      Para concluir: precisamos de profissionais comprometidos com a causa, que não se importem de levantar a bandeira da acessibilidade das PNES e buscar o apoio que o governo criou. É preciso que as instituições de graduação que formam os nossos futuros professores se conscientizem que é necessários prepará-los para lidar com os especiais. A tecnologia é uma fonte de conhecimento interminável e ininterrupta que precisamos reconhecer como aliada, como facilitadora, como auxiliar de um trabalho tão essencial como a docencia e utilizá-la como forma de inclusão é a mais nobre forma de reconhecer como a inteligencia humana pode ser usada para minimizar as diferenças e aproximar as pessoas.




sábado, 4 de maio de 2013


Vamos falar de acessibilidade?


Mas então o que é essa tal de acessibilidade?
Através das pesquisas encontramos a uma definição no site http://www.brasil.gov.br/menu-de-apoio/sobre-o-site/acessibilidade-1 que pareceu bem bacana:
“Acessibilidade significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, além de permitir o uso destes por todas as parcelas da população.
Estamos falando de veículos públicos com acesso a deficientes, televisões com legenda para pessoas com problemas auditivos, entre outros. Na Internet, o termo acessibilidade refere-se também a recomendações do W3C, que visam permitir que todos possam ter acesso aos sites, independente de possuírem alguma deficiência ou não.
Essas recomendações passam pelo tamanho e cor da fonte, localização dos espaços clicáveis, facilidade de disponibilização de conteúdo e outras sugestões relativas até aos códigos das páginas (HTML e CSS, entre outros)”.
Então podemos ver que a acessibilidade é de suma importância nesse nosso mundo novo da diversidade. É onde poderemos ter o acesso de todos a todos os lugares tanto reais como virtuais.
Mas ai deixo uma pergunta: No ambiente que você convive a acessibilidade já faz parte da realidade?




quinta-feira, 2 de maio de 2013



A riqueza da diversidade.

Hoje lutamos pela riqueza da diversidade, em não precisar mais esconder o diferente. Isso graças à inovação da inclusão que vem como proposta de uma nova forma de ver o mundo.
Tempos atrás tínhamos a ideologia que o igual era o correto, o homogêneo, que todos deveríamos seguir os mesmos caminhos e isso acabava por rotular a sociedade, podar possibilidades.
É graças às diferenças que temos as inovações. Se todos fossem iguais não teríamos as novas descobertas, se todos pensassem igual não iriamos evoluir como nação nem nos formar seres humanos na sua complexidade. É trocando as diferenças que aprendem os sobre respeito, sobre novos conceitos e aprendemos a nos reinventar.
É através dessa introdução que gostaríamos de conscientizar que inserindo as pessoas diferentes, e nesse blog enfatizamos as Pessoas com Necessidades Especiais (PNES), em todos os ambientes que nos tornamos ricos na cultura da diversidade. É por causa desses guerreiros que precisam estar em constante adaptação com esse mundo ainda em transformação, que lutamos nesse blog. É pela consciência de que uma sociedade só é justa se pudermos ajustar todos dentro dela. 

E VOCÊ, JÁ VÊ O MUNDO COM OS OLHOS DA INCLUSÃO?