Mundo ao contrario

Já imaginou se o nosso mundo fosse diferente? Se o normal fosse ser Homossexual e não Heterossexual ? Foi feito um novo vídeo na internet que se chama “O mundo ao Contrário - Heterofobia”.  O vídeo retrata o que sofrem os homossexuais só que de uma forma que nós heteros possamos entender melhor, nos colocarmos no lugar do outro (TUDO ESTÁ AO CONTRÁRIO).

Confira:

O tema é muito sério, pois as escolhas sexuais das pessoas são extremamente valorizadas e se tornam alvo de perseguições, de preconceitos e de julgamentos excessivos.

O índice de mortes VIOLENTAS por causa da homofobia é algo que presenciamos todos os dias. O preconceito está arraigado em todos os lugares, nas famílias, ambientes profissionais e principalmente nas escolas.  Nossas crianças que ainda estão em processo de formação e precisam de apoio e auxilio acabam sofrendo pressões que vem da cultura cerceadora da nossa sociedade. O bullyng sofrido pode trazer marcas para a vida toda ou até mesmo como visto no vídeo inspirar uma loucura como o suicidio.

Fica claro nos comentários vistos abaixo do vídeo que citei do Youtube o quanto existem pessoas que tem ASCO ao homossexualismo. Pessoas influenciadas por opiniões religiosas ou simplesmente pessoais se acham no direito de ofender aqueles que lutam pelo simples direito de amar!

Trocando “de saco pra mala”, mas falando do mesmo assunto, podemos também lembrar a novela “amor à vida” que está tratando muito bem do tema homossexualismo (palmas especiais ao Mateus Solano), mostrando diversas pessoas COMPLETAMENTE DIFERENTES EM SUAS POSTURAS  com a mesma opção sexual e se for visto com um olhar livre de preconceitos: ELES NÃO DIFEREM EM NADA DE PESSOAS QUE SÃO HETEROS, VOCÊ QUE ESTÁ LENDO ESSE POST, independentemente da cor da pele, classe social ou opções sexuais, provavelmente tem coisas em comum com os personagens. Somos seres humanos em busca da nossa realização pessoal, a bendita felicidade e porque não podemos aceitar quem somos como somos e OS OUTROS COMO SÃO?

Acima a esquerda a imagem do ator Marcello Antony que intepreta Eron na novela Amor à Vida, no centro o ator Mateus Solano que interpreta Félix na mesma trama e a direita o ator Thiago Fragoso que interpreta o pesonagem Niko

Ninguém é menor que ninguém nesse mundão e o preconceito não está com nada, ESTÁ FORA DE MODA!

Não é porque eu brinco de boneca que serei gay, nem porque brinco de carrinho que serei lésbica, isso são questões que meu ser carrega dentro de si e a escolha que devo seguir só eu posso ditar!

Isso que penso: RESPEITO ACIMA DE TUDO!!!!

#PenseRepense!

Respeito: a alma do negócio.

Esses dias um amigo querido me indicou uma postagem feita nas redes sociais da qual me ENCANTEI e resolvi postar aqui para vocês (com a devida permissão de quem postou):

“Oi Gente tudo bem? Bom a minha intenção não é ser chato, mas acabo sendo desagradável para muitas pessoas por postar o que penso. Primeiramente quero deixar bem claro que sou cego usuário de todas as redes sociais, e claro encontro algumas dificuldades em meu caminho. Fico muito triste quando leio a postagem de um colega cego chamando o povo de idiota por que não fazem descrições nas imagens postadas no facebook. Penso que ninguém é obrigado a descrever nada para mim, Pois a sociedade ainda não está preparada para lidar com as diferenças e querendo ou não somos diferentes, Claro que seria uma maravilha saber tudo que se passa no facebook, mas não é desta forma que vamos alcançar nossos objetivos, não me sinto no direito de ofender ninguém pela falta de acessibilidade na Web. A melhor forma de mudar a sociedade de mostrar que somos capazes é com educação, respeito, simpatia, devemos conquistar a sociedade para que ela compreenda as nossas necessidades. Fico muito feliz quando alguém descreve uma imagem para mim considero este ato uma gentileza não uma obrigação. As coisas deste mundo não são fáceis para ninguém, mas com jeitinho tudo da certo!”

Gente, sinceramente me senti simplesmente CONFORTADA com a opinião do querido Francis Guimarães. Assim como eu existem muitas pessoas que ainda estão aprendendo como esse mundo deve ser. Não somos educados para a diversidade, para o respeito com o nosso semelhante, para o mundo inclusivo. Somos ensinados a olhar somente para nós e seguir o que as massas seguem. A maioria que se torna esmagadora!

Como é lindo poder olhar para o outro com compreensão e admitir que todos somos falhos, que a educação e o respeito do outro conseguiremos através do respeito e da delicadeza e não de palavras rudes. Precisamos aprender a lutar por nossos direitos e mostrar a todos que essa sociedade que nos é imposta de forma HOMOGENEIZADA ESTÁ ERRADA, precisamos aprender a pensar nos detalhes para que TODOS possam ser incluídos. 

São pequenos detalhes como aprendermos a colocar legendas nas nossas postagens na internet ou aprender algumas frases em libras para podermos ter uma conversa saudável. Somos todos diferentes e eu aprendo diariamente com isso, com postagens como a do Francis que me fazem repensar minhas atitudes quanto aos outros e como aqueles que tem deficiências muitas vezes nos ensinam a ser mais generosos e humanos. 

Nesse blog defendemos a diversidade e a inclusão, mas para que possamos ter acesso a essa “utopia” em nossa sociedade precisamos primeiro aprender a respeitar a ignorância (ignorância = ato de ignorar algo/desconhecer) alheia e abrirmos a mente para o aprendizado mútuo e diário! A Inclusão DESACOMODA, INCOMODA, MAS NO FIM DAS CONTAS ACOMODA TODOS NUM MUNDO BEM MELHOR!

#FaçaSuaParte!

Fórum Social Infantil

Gentemmmm desde terça-feira (21) está acontecendo o Fórum Social Infantil, um fórum com diversas atividades para crianças e adolescentes. O evento irá acontecer até o dia 25 (esse sábado). O endereço é rua Washington Luiz nº 980 - POA, na Escola Estadual do Rio Grande do Sul (pertinho do Gasometro gente). O Fórum social, chamado carinhosamente de Forinho, é coordenado pelo Grupo Cataventos 

( site do grupo http://www.cataventus.org.br/projetos.php ) .

Eu fui lá conferir o espaço antes de iniciar e está demais. Terão diversas oficinas com temáticas importantes, tais como reciclagem, contação de histórias, brinquedotecas e MUITO MAIS! Está encantador e tudo a mil por hora!!

Amanhã eu estarei fazendo parte do trabalho com a oficina "Inclusão e Diversidade", voltado para um público infantil. É muito importante ajudarmos nossas crianças a refletir sobre o respeito às diferenças. Se você tiver um tempinho passa lá, a oficina acontecerá a partir das 9h da manhã e todo o evento é inteiramente gratuito!

Traga seus filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, afilhados.... E você claro!

Acesse o blog do evento e tire mais dúvidas!

http://www.cataventus.org.br/forinho/

Espero por você!

Será que crianças estão se tornando adultos em miniatura?

Durante a época de festas de final de ano acabei vendo muitas coisas que já permeavam minhas ideias e resolvi dividir com vocês minhas indagações! Abaixo está uma foto de uma garrafa com uma embalagem da Pucca (uma personagem de desenho animado infantil) toda rosa. Eu pergunto a você: apesar de ser um suco de morango que parece inofensivo a garrafa se assemelha a qual tipo de líquido tomado por adultos? Champanhe!  

Acima duas garrafas, na esquerda uma garrafa de champagne e na direita uma garrada de suco de morango. O que diferencia as duas é o rótulo!

Pode parecer exagero a primeira vista, mas acabamos impulsionando nossas crianças a quererem coisas que ainda não são necessárias a elas! Veja os sapatos infantis femininos, eles têm saltos, crianças que ainda estão em fase de crescimento acabam usando saltos correndo o risco de comprometer seu desenvolvimento. Estojos de maquiagens para crianças. As roupas infantis não são mais como eram antes cheias de babados e desenhos de bichinhos, hoje são roupas de adultos em miniatura, legues apertadas, blusas com decotes e até mesmo pequenos soutiens para quem ainda não desenvolveu as glândulas mamárias. Nas vitrines se estivermos atentos iremos ver as capas de celulares coloridas e com imagens de personagens de desenhos animados direcionando claramente esses utensílios para crianças pequenas.

Não quero aqui dizer que não podemos deixar nossas meninas usarem um batom como o mamãe de vez em quando ou que eles não possam mexer num celular para jogar vez que outra, mas precisamos frear o consumo de coisas que ao invés de trazer crescimento saudável acabam antecipando vontades e muitas vezes erotizando a infância dos nossos pequenos. O mais saudável é ainda querer brincar de boneca e carrinho, aprender a jogar jogo da memória com a mamãe e ajudar o papai no jardim, jogar vídeo game com os irmãos e poder ir a pracinha pegar um sol. Os cuidados com o que eles veem na TV nunca é demais! Se acontecer de verem cenas improprias conversar com eles com frases: - viu filho isso não se faz/ - Nossa filho tu acha isso certo? O que ele deveria ter feito?

Ter filhos não é um simples ato biológico e sim a responsabilidade para o resto da vida, é deixar um tempo livre para podermos ler sobre alguns assuntos sobre a idade que nosso filho está e como podemos lidar com as dificuldades que possamos ter. Ter filho é isso: para a vida toda e ele não precisa viver em uma bolha, mas precisa de adultos presentes para que ele possa saber que para onde for terá a segurança de saber o que está fazendo. E nós como adultos precisamos filtrar os produtos que oferecem para nossos filhos e saber dizer não mesmo quando todas as outras crianças possuem um objeto ou quando a pressão dos que estão a sua volta cresce, pois é melhor dizer não agora e deixar com que vivam sua infância com mais qualidade do que deixar que tenham tudo e no futuro nos perguntemos: onde foi que eu errei?

Orgulho de ser "Black"

Na internet está rolando o vídeo de uma menininha negra de 6 anos chamada Caroline. Ela conta um acontecimento na escola em que disseram a ela que cabelos estilo Black (bem crespo e armado) eram feios. Ela apesar da pouca idade se posicioou de forma incrível mostrando a maturidade de saber que o cabelo tipicamente negro é LINDO!!! No vídeo ela ainda dá dicas de livros infantis que falam sobre o tema!

Fiquei encantada e tenho certeza que você também ficará. Ter orgulho de ser como é, ter opinião, ser bem articulada, essas são as nossas crianças, a nova geração, se bem encaminhadas vão mudar esse planeta! Elas precisam ver o mundo de forma inclusiva, assim crescerão tendo isso como algo natural. Outro ponto a destacarmos é a importância das histórias na hora de educar as crianças. É nos personagens que eles se reconhecem e se espelham e que se dão conta de várias coisas, é aprender brincando, através da ludicidade e da imaginação!

Abaixo está o vídeo. Se delicie com as opiniões de Carolina:

MENINO SURDO E COM DEFICIÊNCIA MENTAL É MORTO POR POLICIAIS.

Acima um carro policial.

Essa foi a manchete em alguns sites do dia 07 desse mês. Uma tragédia inenarrável que ocorreu na Avenida República do Líbano, próximo da Rodoviária de Cuiabá. Segundo os policiais e as testemuhas os policiais foram até o local respondendo um chamado que dizia que havia um rapaz armado e ameaçador. Ao chegarem ao local se aproximaram e deram uma ordem para o rapaz parar. Ele veio até os policiais (alguns jornais usam a expressão "avançou" nos policiais) então o policial atirou no abdomem do rapaz de 19 anos que morreu na hora. Eles constataram após o tiro que ele estava somente com uma faca de cozinha na cintura, faca na qual ele nem tocou durante a ação. O mais jovem de cinco filhos se foi e deixou a familia simplesmente desolada.

Siceramente acho que policiais são treinados para usar de outros meios além de atirar a queima roupa, tinha mais mais policiais em volta, que tal uma imobilização??????? 

Eu não gosto de publicar coisas tristes, mas acho que esse é um acontecimento que pode nos fazer pensar: porque não temos profissionais treinados para lidar com pessoas que possuem Necessidades Especiais? Temos treinamento especifico para médicos, policiais, guardas entre outros para lidar com as deficiências? Todos sabem pelo menos O BÁSICO  de libras? Um OI ao menos? Pessoas que trabalham com a população deveriam saber como se portar quando enfrentam situações assim. 

Sinceramente precisamos que os nossos governantes olhem para a população num todo com mais atenção e começem a trabalhar POR TODOS e não só pela classe dominante.

Por profissionais mais treinados para que tragédias dessas não sejam mais parte da nossa realidade!

Acima o pai do rapaz muito irritado e triste ao chegar no local onde seu filho estava morto.

Somos todos diferentes

Mais uma ótima dica de filme: "Somos todos diferentes". É a história de um menino chamado Ishaan Awasthi que sofre com dislexia. Devido à dislexia ele repete o terceiro período (no sistema educacional indiano) e está correndo o risco de repetir mais uma vez. Ele não consegue focar nem acompanhar as aulas e as letras dançam na sua frente. 

Ele não é compreendido e seu comportamento é confundido com falta de disciplina. A escola e a família não conseguem entender isso e ele sofre diversas punições ele acaba indo para um internato o que faz com que ele regrida e perca a vontade de aprender. 

O internato assim como a escola vê as dificuldades de Ishaan, porém não consegue achar uma solução e continua com as punições e humilhações ao garoto. 

Isso acontece até um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe algo errado em Ishann. Ele teve a boa ideia de analisar os cadernos do educando e chegou rapidamente ao diagnóstico de dislexia. Ele coloca então em prática um plano ambicioso para resgatar aquele garoto que havia perdido sua luz, sua vontade de viver.

Para saber mais da história e encantar-se é só baixar na internet, no site Youtube tem o filme completo.

O que mais me chamou a atenção nesse filme é o olhar diferenciado do professor substituto que através das artes consegue achar formas diferenciadas de ensinar, mostrando a importância da eterna busca por soluções. Todos nós temos dificuldades em algum aspecto da nossa vida e precisamos de ajuda, precisamos de educadores que percam o sono pensando em soluções, em novos métodos, em inovação, em novas tecnologias, pois trabalhar com pessoas e principalmente pessoas com necessidades especiais exige sairmos da nossa zona de conforto e APRENDERMOS COM O OUTRO.

Todos aprendem e possuem capacidades incríveis que muitas vezes estão adormecidas e precisam fluir. Somos todos diferentes, é o que diz o título do filme e é a realidade do nosso dia a dia. Indico que usem 2h do dia para poderem se deliciar com ensinamentos preciosos que esse filme nos trás assim como eu fiz. E a você professor: realmente busque fazer a diferença no mundo, pois você pode esquecer educandos que passarem pela sua vida, mas suas atitudes serão lembradas e comentadas por toda a vida de cada um que passou por sua classe e isso pode ser maravilhoso ou muitíssimo ruim, depende só de você!

Abaixo o filme completo do Youtube. Olhe on line ou baixe para o seu computador. Só não deixe de assistir!! 

Projeto Praia Acessível em Capão da Canoa(RS): uma grande iniciativa!

Um projeto que já existe em outras praias chegou até Capão da Canoa com força total: o projeto Praia Acessível. As atividades consistem em atividades a beira-mar para pessoas com Necessidades Especiais. Cadeiras de rodas adaptadas e equipes especializadas possibilitam o prazer de pessoas com pouca mobilidade física a se banharem no mar (o que muitos não fazem a muito tempo).

Na imagem acima um dos participantes do projeto leva uma mulher com pouca mobilidade em uma das cadeiras adaptadas para tomar um banho de mar.

Para aumentar a conscientização sobre a acessibilidade o projeto também colocou à disposição de pessoas sem deficiências visuais uma venda. Com os olhos tapados são convidados a dar um passeio guiado, a pé, para experimentar a sensação de não saber onde se está pisando e tentar confiar naquele que o está guiando. Isso auxilia certamente na quebra de tabus e no processo de colocar-se no lugar do outro. Outro serviço oferecido é uma bicicleta dupla que possibilita que os deficientes visuais possam dar um passeio e aproveitar a sensação do vento praiano no rosto. Claro que esse serviço também é oferecido para que as pessoas sem problemas de visão também possam colocar-se no lugar de pessoas cegas ou com baixa visão. 

Na imagem acima estão duas mulheres andando em uma das bicicletas adaptadas para dois lugares do projeto praia acessível. 

Até o final de janeiro, o projeto contará ainda com surfe para cegos, bocha adaptada e vôlei de praia paralímpico que também entrarão na programação. As ações na água são sempre acompanhadas por um salva-vidas.

O coordenador de projetos sociais da Brigada Militar na Operação Golfinho, major Cilon Freitas da Silva destaca que é muito importante que todos tenham acesso à praia e deixa claro o apoio a iniciativa e a preocupação de garantir a segurança dessas pessoas.

O espaço fica aberto de sexta a domingo, das 9h às 12h e das 15h às 18h, próximo à guarita 76, em Capão da Canoa.

Não posso deixar de citar que esse projeto é oferecido na beira mar, porém por vezes o acesso até a praia é difícil, sendo as cidades litorâneas não adaptadas com calçadas regulares nem rampas de acesso, mas precisamos começar por algum lugar, portanto parabenizo a iniciativa de Capão da Canoa. 

E como sempre prego: o exemplo CONTAGIA. O vice prefeito de Arroio do Sal Patrique da Silva Cipriano, esteve presente no projeto e também se deliciou no banho de mar, afinal de contas também é cadeirante e não entrava no mar desde que sofreu o acidente que o deixou com mobilidade restrita. Ele adorou e destacou em entrevista na rede Tv Cultura de Porto Alegre (conhecida como TVE) que pretende levar a ideia para ser implantada em sua cidade. 

Sim minha gente boas ações existem, infelizmente a “Globo” não destaca essas belas e importantes informações em seus telejornais (deixo claro que não faço apologia contra ou a favor a qualquer emissora, mas reconheço a fonte  de divulgação considerável de algumas emissoras e o quanto noticias violentas, fúteis ou inúteis tem mais divulgação do que belos gestos como esse).

Vamos divulgar essa ideia, vamos prestigiar, vamos repensar, vamos tornar nossas praias, cidades, vidas muito 

mais inclusivas.