UM DOS FILMES MAIS LINDOS QUE JÁ VI.
Essa
tarde durante resolvi ver um filme que me indicaram diversas vezes: “Meu Nome é
Rádio”. Há muito tempo não via um filme que me tocasse tanto! Sim eu sei que
existem diversos filmes que ainda não pude ver e que devem ser tão lindos
quanto este, mas acreditem, um filme como esse deveria ser visto e refletido
por todos, mas acrescento aqui em especial aos educadores. Esses dias na sala
dos professores da escola onde trabalho ouvi de uma professora, de que gosto
muito, a seguinte frase : “eu admiro o trabalho de vocês, pois eu não
conseguiria, alunos assim não quero em minha sala”. Admito que infelizmente
fiquei sem reação. Hoje ao fim desse filme e com toda a pouca experiência que
já tive eu diria a ela que não somos nós que precisamos lidar com eles, são eles
que precisam lidar conosco! Viver ao lado de pessoas em geral é um aprendizado
enorme, mas viver ao lado de pessoas ESPECIAIS, e digo especiais em caixa alta,
é viver vendo o mundo com outros olhos, outras cores, outros formatos, é mais belo,
mais doce, mais delicado. Eu amadureci mais no ultimo ano que vivi ao lado de
tantas crianças especiais do que nos meus últimos 23 anos. Sinto-me orgulhosa
de fazer o que faço, por mais que o sistema nos empurre para situações difíceis
e muitas vezes nos sentirmos impotentes frente às dificuldades que não sabemos
como lidar o sorriso deles no fim das contas vale cada erro que cometemos por ignorância,
cada abraço vale a dor de cabeça e as montanhas de livros e revistas lidos e às
vezes nem tão bem compreendidos!!
Acreditem
esse filme é uma inspiração para todos aqueles que acreditam que um dia a
inclusão será possível! Rádio (o personagem) mostra que dentro de suas
capacidades ele conseguiu evoluir estrondosamente e nos ensina que a escola não
é somente aprender o CONTEÚDO, mas sim desenvolver potencialidades, todas elas,
o máximo possível!!!
Indico
esse filme para dinâmicas de grupo, reuniões pedagógicas na escola, um momento
de educação na família e principalmente para ser visto e revisto, ano após ano
para que não nos esqueçamos que o mais importante nem sempre é o mais obvio!
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