domingo, 9 de março de 2014

Primeiro parque para crianças deficientes é lançado em São Paulo


Acima o empresário Rudi Fischer, fundador do primeito parque acessível em São Paulo.



O executivo do setor Rudi Fischer fundou o primeiro parque acessível em São Paulo. Ele teve essa iniciativa devido a morte trágica de sua filhinha Anna Laura, de apenas 3 anos, em um acidente de carro. Ele havia largado uma bem-sucedida carreira no Banco Itaú para trabalhar em casa e ficar mais próximo da primeira filha até que ocorreu a tragédia.
O que o ajudou a aplacar a perda foi uma viajem que o executivo fez até Israel tendo contato com os preceitos do Judaísmo. . "Aprendi que deveria realizar algo positivo em nome dela para ajudar a elevar sua alma", afirma Fischer. A ideia do que fazer veio de Jaffa, a 50 km de Jerusalém , ao conheceu um escorregador adaptado para crianças com deficiência (possuía uma rampa em vez de escada). Foi ali o pontapé inicial para a contrução do primeiro parquinho infantil acessível na cidade de São Paulo que foi inaugurado no dia 25 de janeiro em uma unidade da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no Parque da Mooca, na Zona Leste.
Batizada de Anna Laura Parques para Todos, a iniciativa conta com a colaboração da própria AACD, que disponibilizou terapeutas para ajudar a projetar os brinquedos, ao lado de engenheiros e arquitetos voluntários. Ao todo são quinze peças no local, como balanços para crianças com dificuldades motoras e equipamentos com recursos para o uso por cadeirantes. 
Fischer bancou integralmente o valor da obra que foi de 120 mil reais. Ele hoje está aposentado do mercado financeiro.
A ação será levada adiante com a inauguração de mais espaços semelhantes, o próximo no Parque do Cordeiro, em Santo Amaro, ainda neste ano. Outros devem ser implantados em cidades como Recife e Porto Alegre. "É emocionante poder ajudar o próximo por meio de uma homenagem à minha filha", diz o executivo. Ele ainda pretende lançar um livro com a história da menina nos próximos meses e fundar uma ONG de auxílio a pais em luto.
São exemplos como esse que gostaria de ver estampados em revistas, telejornais e outdoors por onde passássemos para que conseguíssemos ter aquela sensação: NÃO ESTAMOS SOZINHOS! 

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