sexta-feira, 31 de maio de 2013

A influência diária 



Achei essa imagem bem engraçada que está rolando nas redes sociais e resolvi trazer para que nós discutamos usando uma visão critica.
Iniciemos levando a sério essa piada e reconhecendo que isso realmente acontece conosco: a influência dos meios de comunicação (e não só a televisão, mas o rádio, o jornal, os outdoors , etc). Os meios de comunicação hoje em dia ditam para população o que é normal, o que é certo, o que  é bonito. Padroniza gostos, ideias, ideais e tudo mais. As pessoas não são incentivadas a RACIOCINAR e sim a ACEITAR o que lhe é imposto. É quase uma "lavagem cerebral", mensagens enviadas ao subconciente constantemente que de tanto serem ouvidas acabam por serem aceitas como verdades. 
E com tudo isso acabamos esquecendo de valorizar as nossas diferenças, pois "bonito é" ser magra, "bacana é" ter carro do ano, "certo é" dizer sim sem protestar. E onde está a diversidade? (ver definição na postagem do dia 28/05/2013) Quando vemos uma novela por exemplo vemos a diversidade ali? Temos a mesma porcentagem de negros e brancos nas telinhas? (vamos combinar que nosso Brasil tem bem mais mulatos). Desculpem-me os que discordam de mim, mas não é o que vemos. São sempre familias ricas, gente linda e protagonistas caucasianos, magérrimos, simpáticos desprovidos de defeitos. Pessoas comuns? Acho que não. E as pessoas que não se enquadram nesse biotipo aparecem sim, mas na posição de empregadas domesticas, motoristas, pobres, etc.  Claro que não podemos GENERALIZAR, mas podemos concordar que existem um padrão já pré-estabelecido.
Aqui não defendo que devemos nos colocar em uma bolha e não querer ouvir o que os meios de comunicação tem a nos dizer, bem pelo contrário, devemos ouvir, ler, buscar saber, porém devemos ter uma visão CRÍTICA. Como nos aconselha Paulo Freire: precisamos ter a curiosidade epistemológica correndo em nossas veias (reflexão crítica sobre a prática). É a busca do porque, do como, do real motivo e se não concordarmos nos manifestarmos sem medo de expôr nossos pontos de vista.
Mas não se esqueça que você precisa ter um ponto de vista, e para isso é preciso sair da onda popular de absorver somente o que é dado, mas buscar ser uma pessoa com conteúdo único e não um padão robótico de todos.
Vamos lá, você é capaz de pensar por si!!!!

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