segunda-feira, 6 de maio de 2013


Inclusão: a escola está preparada para ela?




A constituição Federal garante aos portadores de necessidades especiais o direito à educação de qualidade no ensino regular em instituições públicas de ensino. Contudo, sabe-se que os direitos constitucionais dessas pessoas não estão sendo respeitados, pois, a capacitação de professores para receber os alunos com necessidades educativas especiais é precária.
Bueno (1999), nos cita que “dentro das atuais condições da educação brasileira, não há como incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio especializado, que ofereça aos professores dessas classes, orientação e assistência”. Vemos isso claramente em nossas instituições. Não temos recursos para trabalhar com nossas crianças sem laudos imaginemos as nossas PNES que estão entrando em nossas salas de aulas de forma enriquecedora, porém com professores que não estão sendo preparados por suas instituições de forma adequada para receber esses seres cheios de potencial e lições de vida e os auxiliar o seu desenvolvimento. Vemos professores sentindo-se impotentes, temerosos com essas novas mudanças a receber crianças e jovens em suas salas de aulas, sem ter o preparo, uma formação adequada e contínua, o que se torna requisito básico para termos profissionais bem preparados.
É notável o despreparo de muitos professores e também a falha na preparação docente dos mesmos.
Não podemos deixar de citar a necessidade que as escolas conscientizem-se que é explicitamente necessário que os professores tenham um apoio pedagógico importante. É necessário um material diferenciado para que ocorra a inclusão e em alguns casos o apoio de mais um profissional para dar conta do desenvolvimento da demanda de alunos.
      Para concluir: precisamos de profissionais comprometidos com a causa, que não se importem de levantar a bandeira da acessibilidade das PNES e buscar o apoio que o governo criou. É preciso que as instituições de graduação que formam os nossos futuros professores se conscientizem que é necessários prepará-los para lidar com os especiais. A tecnologia é uma fonte de conhecimento interminável e ininterrupta que precisamos reconhecer como aliada, como facilitadora, como auxiliar de um trabalho tão essencial como a docencia e utilizá-la como forma de inclusão é a mais nobre forma de reconhecer como a inteligencia humana pode ser usada para minimizar as diferenças e aproximar as pessoas.




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